Iniciativa abraçou ainda a confecção de máscaras e capotes para doação a profissionais da saúde e comunidades nas regiões do Vale do Aço e do Jequitinhonha
Um dos equipamentos fundamentais na luta contra o novo Coronavírus (Covid-19) é o respirador. Observando o déficit dos aparelhos em todo o Brasil instituições de saúde, poder público e empresas vem se mobilizando para garantir que não falte ar aos pacientes. No Vale do Aço, o projeto Aperam Bem Maior, lançado recentemente pela Aperam e viabilizado pela Fundação Aperam Acesita, identificou junto ao Hospital e Maternidade Vital Brazil e ao Hospital Doutor José Maria de Morais respiradores considerados obsoletos e que necessitam de recuperação.
A ideia surgiu a partir de uma visita técnica ao Vital Brazil para avaliação das necessidades e possibilidades de ajuda que o projeto poderia oferecer. Foram identificados no local oito equipamentos que seriam enviados para descarte, inclusive sem possibilidade de manutenção, e que foram levados para o laboratório de eletrônica da Aperam. De acordo com Ivana Coelho da Silva, Gerente Executiva de Automação e Infraestrutura da Aperam, foi disponibilizada uma equipe de oito profissionais, entre engenheiros e técnicos para trabalharem no projeto. “Ficamos muito felizes em conseguir contribuir com algo tão significativo nesse momento, usando apenas o nosso tempo e os recursos técnicos que a empresa já possui. É um trabalho que reflete saúde, vida, solidariedade e sustentabilidade” ressalta Ivana.Outros quatro respiradores também serão recolhidos no Hospital Doutor José Maria de Morais, em Coronel Fabriciano, totalizando 12 aparelhos, que ficarão sob os cuidados do projeto Aperam Bem Maior na tentativa de recuperação.
Para o presidente da Fundação Aperam Acesita, Venilson Vitorino, a ação reflete muito bem a motivação do projeto que atua na mitigação dos impactos causados pelo novo Coronavírus nas comunidades onde a empresa atua. “Estamos confiantes com esta ação e os empregados se mostraram 100% empenhados e focados no sucesso da missão. Se conseguirmos devolver à essas instituições pelo menos um respirador em pleno funcionamento, já será menos um que precisará ser adquirido nesse momento difícil”, ressalta o presidente.
Proteção e prevenção
A saúde tem mesmo precisado de uma atenção especial e gestos de solidariedade. Outra ação que começou a ser realizada a partir desta semana pelo projeto Aperam Bem Maior é a confecção de máscaras e “capotes” que serão doados à instituições de saúde do Vale do Aço e Vale do Jequitinhonha, e também para membros da comunidade, como forma de reforçar a proteção e prevenção contra a doença.
A ação conta com uma rede de voluntários nas cidades de Timóteo, Turmalina, e Itamarandiba, que estão recebendo do projeto tecidos, elásticos e linhas para a produção desses equipamentos de proteção individuais.
Para Lucélia Aparecida Silva, de Itamarandiba, que atua como costureira há mais de 10 anos e é uma das voluntárias no projeto, qualquer ajuda nesse momento já é válida. “Eu estava em casa, com tempo livre e procurei uma forma de ajudar. Sempre que posso realizo ações solidárias e vi nessa oportunidade uma forma de ajudar os profissionais de saúde e a nossa comunidade com aquilo que sei fazer” ressalta. Lucélia se juntou a outras três costureiras da ACODEF (Associação Comunitária de Defesa das Famílias do Bairro Fazendinha) e passa parte do dia no espaço, localizado no bairro onde mora, produzindo máscaras com material, doado pelo projeto da Aperam.
Sobre o Aperam Bem Maior
Criado pela Aperam, juntamente com a Fundação Aperam Acesita, o projeto atua em frentes distintas, contribuindo com a arrecadação de recursos para contribuir no atendimento das necessidades emergenciais da comunidade, ações voluntárias, geração e disponibilização de conteúdo cultural para o público e outras ações internas que motivem a solidariedade. Os esforços serão direcionados ao atendimento de instituições de saúde, sociais, e até mesmo de empregados da empresa e seus familiares.
O objetivo é criar regionalmente uma corrente do bem, buscando formas para amenizar as dificuldades causadas pelo Coronavírus (Covid-19), estimulando internamente os empregados, assim como outros membros da comunidade, a contribuírem com aquilo que estiver ao alcance.
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