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Novidades da Aperam

Pesquisa da Aperam é eleita como o melhor trabalho do Wear of Materials’21

Estudo desenvolvido pela equipe de Pesquisa em Aço Inox foi o mais votado pelos participantes do principal evento internacional sobre desgaste de materiais

A busca por soluções inovadoras, que sejam efetivamente benéficas aos negócios de seus clientes, é um trabalho contínuo na Aperam South America. Prova desse empenho foi o reconhecimento dos participantes do Wear of Materials 2021 – principal congresso científico sobre desgaste de materiais do mundo – que elegeram a pesquisa “Entendendo abrasão-corrosão para melhorar o desempenho do balão do caminhão betoneira: uma abordagem de laboratório e de campo”, elaborada pela equipe de Pesquisa em Aço Inox da companhia, como o melhor trabalho apresentado na edição deste ano.

Wilian Labiapari, coordenador da equipe da Aperam, revela que o grupo iniciou os estudos buscando tipos de aços que poderiam ser utilizados em condições severas de desgaste e corrosão, de forma combinada. Os materiais foram aplicados, em princípio, nas partes internas de um protótipo de caminhão betoneira. Ao longo de um ano, os pesquisadores acompanharam o desempenho, que mostrou resultados bastante promissores. Foi então que decidiram aplicar os aços combinados em um caminhão real, para avaliar como seria a performance.

“Com o protótipo, obtivemos excelentes resultados em usinas de açúcar. Então, desenvolvemos alguns outros ensaios de laboratório para expandir a aplicação, por exemplo, para a indústria de concreto, que tem muito desgaste dos balões betoneiras devido ao atrito da brita e também, altos níveis de corrosão, por conta da areia e da necessidade do uso abundante de água”, destaca Labiapari.

A equipe foi atrás de um parceiro para testar, em situação real, o desempenho dos aços combinados. “A Pedreira 1 Valemix, sediada em Timóteo (MG), aceitou o desafio. Geralmente, o balão betoneira convencional, produzido em aço carbono, dura em torno de cinco anos. Já o balão betoneira de aço inox que desenvolvemos, tem projeção de vida útil de 15 anos”, afirma o coordenador.

Ele explica que os benefícios do balão betoneira em aço inox são comprovadamente superiores à aplicação utilizada até então pelo mercado, produzida em aço carbono. “Com a aplicação em aço inox, o caminhão não tem necessidade de parar para manutenção, quando o balão atinge uma idade média de três, quatro anos de uso. Se levarmos em conta que, para trocar o equipamento, leva-se pelo menos cinco dias aproximadamente, o custo é alto, pois o veículo fica parado nesse período. O balão betoneira de aço inox dura três vezes mais, o que significa que o cliente consumirá dois balões betoneiras a menos, considerando a manutenção atual necessária, feita a cada cinco anos em média”, explica.

De acordo com ele, o parceiro aprovou o produto da Aperam, tanto que está negociando com a companhia, a contratação de outros balões betoneira em aço inox. “O parceiro comprovou que o investimento vale muito a pena. Ganha-se eficiência e diminui-se custo com a alternativa que criamos”, ressalta.

Com a apresentação no Wear of Materials 2021, a Aperam poderá apresentar a solução para outros clientes, com a comprovação necessária da viabilidade do projeto desenvolvido pela equipe de Pesquisa em Aço Inox da empresa.

Segundo Labiapari, o congresso científico só aceita trabalhos que agreguem conhecimento técnico novo. “De cada 10 estudos inscritos no evento, cerca de oito são rejeitados. Nosso objetivo era comprovar a efetividade do projeto, para mostrar ao mercado nossos resultados e propormos uma solução viável, econômica e eficaz.”

Os trabalhos aceitos no Wear of Materials são automaticamente inseridos na revista científica independente Wear, publicação associada ao congresso internacional.

Os autores do trabalho “Entendendo abrasão-corrosão para melhorar o desempenho do balão do caminhão betoneira: uma abordagem de laboratório e de campo”, que formam a equipe de Pesquisa em Aço Inox da Aperam são Wilian Labiapari (coordenador), Ricardo José, Cláudio Alcântara, Vitor Pagani e Júlio di Cunto, além de José Daniel Biasoli, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

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