A maioria dos vagões que circulam nas ferrovias brasileiras são produzidos com aço carbono e resistem, em média, até seis anos. A baixa durabilidade se explica pelo desgaste natural provocado pelo processo de carga e descarga. Em casos como do transporte de minério de ferro há ainda a corrosão causada pela umidade presente no produto. Nesse contexto, o inox se apresenta como ótima opção.
Aperam South America já fornece aço inoxidável K03 para aplicações em composições ferroviárias utilizadas pela mineração. O principal ganho é a durabilidade, as estruturas chegam a durar mais de 40 anos, além de apresentarem peso menor do que os modelos de carbono. Cada vagão feito a partir do inox consome de três a quatro toneladas do aço.
Um dos desafios recentes é difundir junto ao mercado as vantagens da adoção do inox em toda a cadeia produtiva. “Nos processos que envolvem água, é sempre possível pensar em melhoraria de desempenho com o uso do aço inox. No caso do minério de ferro, além dos vagões, temos bons indicadores da aplicação do produto em misturadores, balanças de matérias-primas e sistemas de lavagem”, conclui Willian Labiapari, pesquisador do Centro de Pesquisas da Aperam.