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Novidades da Aperam

Inox a serviço da proteção

De um lado, a crescente onda de violência que toma as grandes cidades brasileiras; de outro, os cidadãos que fazem investimentos cada vez maiores em segurança particular. Neste cenário, não é surpresa que o número de carros blindados tenha aumentado consideravelmente no Brasil nos últimos anos. Somente no Rio de Janeiro, já são 13 mil os veículos com esse tipo de adaptação e a procura pelo serviço aumentou 12% de janeiro a junho, na comparação com o mesmo período de 2016, segundo dados do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 1ª Região Militar (SFPC/1).

Junto a itens como vidros balísticos e aramida, o aço inoxidável é presença obrigatória no processo de blindagem, em razão da elevada resistência mecânica do material. O engenheiro de Aplicação da Aperam South America, Tiago da Silva Lima, explica que o inox 304L é o tipo utilizado nas blindagens de nível III – a mais procurada no País –, sendo capaz de suportar a tiros de calibres 22, 38, 44, 357 e 9 milímetros. “Para esse tipo de blindagem, uma camada deste aço inoxidável, com uma espessura de 3 milímetros, é aplicada em toda a estrutura do veículo, desde colunas de portas e teto até fechaduras e porta-malas, por exemplo”, explica.

O aço inoxidável também vem sendo utilizado nas rodas dos veículos, onde uma cinta de alta resistência, feita do material, impede que os pneus se soltem delas caso sejam atingidos por um tiro. “Assim, o automóvel consegue rodar por uma distância média de 5 quilômetros, podendo se afastar da área de risco, mesmo que os pneus estejam vazios”, destaca Tiago.

 

O processo de blindagem

Ideal para carros a partir de 115 cavalos de potência, em razão do peso adicional incorporado ao veículo, que pode ser de até 200 quilos, a blindagem é feita por diversas empresas especializadas espalhadas pelo Brasil. O valor para o tipo III costuma variar de R$50 mil a R$75 mil e o motorista deve apresentar atestado de antecedentes criminais se deseja realizar o procedimento. Antes de retornar às ruas, os veículos que receberam a blindagem passam por vistoria do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

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