A Fundação Aperam Acesita sempre acreditou na arte e cultura como um mecanismo de transformação social. Por isso, desde sua criação, a Fundação identifica, fortalece e estimula artistas e grupos da região. Além disso, possibilita o acesso da população do Vale do Aço às mais variadas manifestações, como apresentações de artistas regionais e de projeção nacional.
Um exemplo é o professor de teatro e ator, Wallace Lucas Maciel Gomes, que aos 23 anos já trilha uma carreira de sucesso dentro e fora dos palcos. Em 2003, na época com 7 anos de idade, Wallace ingressou no curso de teatro Em Cena, oferecido pela Fundação, e, a partir daí, nunca se afastou dos palcos. Sua paixão pela profissão foi crescendo a cada dia mais. “Eu nunca soube fazer outra coisa. Nunca tive a pretensão de partir para outras profissões, como ser médico ou policial, sempre amei essa coisa de ser ator. Quando pela primeira vez a minha mãe disse que aqui na Fundação estava tendo curso de teatro foi onde eu falei: Preciso fazer isso!”, relembra o ator.
O projeto Em Cena, realizado pela Fundação Aperam Acesita por diversos anos, foi a porta de entrada para muitos artistas na região. “Fiz três anos consecutivos de teatro no Em cena. Por questões familiares, precisei mudar de cidade. Foi muito difícil pra mim ficar longe das aulas de teatro, mas foi o período em que tive certeza que eu queria isso para o resto na minha vida. Nesse tempo, eu não conseguia pensar em outra coisa. Mas, aos 16 anos, eu retornei para Timóteo e, claro, para as aulas de teatro”.
Hoje, Wallace segue com sua paixão. Nos palcos há um ano com a comédia As Encalhadas, o ator sempre volta ao teatro da Fundação e relembra seus melhores momentos ali. “A minha paixão começou aqui mesmo, foi o primeiro contato que eu tive com teatro, com cultura, com as artes e com o palco”.
Você sabia?
A Aperam South America foi pioneira na criação de um Centro Cultural na região do Vale do Aço (MG), em outubro de 1994. Até hoje, a antiga Casa de Hóspedes recebe espetáculos, shows musicais, lançamentos de livros, exposições, além de cursos, workshops, seminários e palestras. A Fundação, há 24 anos, também mantém o Coral Infantojuvenil, com a proposta de sempre valorizar o artista local.