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Novidades da Aperam

Aperam BioEnergia permitirá que pequenos produtores plantem em suas terras no Vale do Jequitinhonha

Empresa lança projeto piloto Aperam Agricultura no Vale, que busca beneficiar comunidades no Jequitinhonha

A produção de farinha de mandioca garante a sobrevivência das famílias na comunidade de Ribeirão dos Santos Acima, no município de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha. No entanto, a falta de matéria-prima deixa a fábrica comunitária ociosa, impedindo a população de aumentar a produção, a renda e, consequentemente, a qualidade de vida dessas famílias, que vivem em situação de dificuldade.

Buscando  contribuir com o desenvolvimento das comunidades próximas a suas operações, a Aperam BioEnergia está lançando um projeto piloto de agricultura familiar, o Aperam Agricultura no Vale, que pode contribuir contra a escassez de mandioca e de outras matérias-primas para os produtores de Ribeirão dos Santos e demais comunidades. 

A empresa está firmando parcerias com associações de moradores locais para permitir o plantio em parte de seus terrenos, onde são cultivadas florestas renováveis de eucalipto para a produção do carvão vegetal usado na fabricação do aço verde Aperam, na usina de Timóteo.

Os dois primeiros contratos foram assinados nesta semana, durante o Seminário das Organizações Sociais, e a expectativa é ampliar para outras comunidades nos próximos meses. Serão feitos testes para plantio, além da mandioca, de feijão comum, feijão andu, algodão e milho.

A parceria atende a uma necessidade de  pequenos produtores. “Temos capacidade de fabricar 30 kg de farinha por hora, mas produzimos hoje apenas 300 kg por semana. Se tivéssemos matéria-prima suficiente, produziríamos dez vezes mais”, calcula o produtor Maurilio da Silva, 44 anos, morador da comunidade e presidente da Produza, a associação dos agricultores de Ribeirão dos Santos Acima. Ele se empolga ao falar do acordo fechado com a Aperam BioEnergia, que vai ceder em comodato 5 hectares de área para o grupo plantar mandioca junto com a plantação de eucalipto da empresa.

“Nós vamos plantar na terra da Aperam, com solo preparado, sem resíduos. A vantagem é que estamos ganhando a terra pronta, a nossa parte é só cuidar”, conta Maurílio. Inicialmente, 12 famílias da comunidade participarão do projeto. Para ele, a possibilidade de melhorar a renda e a qualidade de vida local dará oportunidade a muitos jovens que deixam o local em busca de um trabalho. “Eles acabam saindo daqui por causa da falta de emprego, tendo oportunidade é uma forma de reter esses jovens na região”, afirma o produtor.

A Aperam BioEnergia estima que, quando estiver totalmente em funcionamento, o Programa dedicado à Agricultura Familiar poderá beneficiar cerca de 200 famílias do Vale do Jequitinhonha, nos seis municípios onde a empresa mantém unidades produtivas: Capelinha, Itamarandiba, Minas Novas, Turmalina, Veredinha e Carbonita. 

A Emater, parceira do programa, dará assistência técnica aos agricultores, ajudando a garantir o sucesso do plantio, que começará a ser feito em algumas comunidades ainda em 2022, para aproveitar o período de chuvas.

O gerente regional da Emater em Capelinha, Valmar Gonçalves de Sousa, afirma que o projeto vai ajudar na inclusão social e econômica de dezenas de famílias. “Muitos agricultores não têm terra suficiente ou mesmo não têm terra alguma. Com a Aperam BioEnergia cedendo uma parcela de terra, eles terão a chance de ter uma renda maior, melhorando também a qualidade de vida da região”, diz. 

Segundo ele, essa parceria funciona também como uma porta de entrada para que as famílias tenham acesso a políticas públicas, como o crédito rural, e mesmo a possibilidade de vender a produção para os programas estatais. A Emater, afirma Sousa, vai ajudar os produtores na organização da atividade e nos cuidados necessários para que o cultivo seja bem-sucedido. 

O diretor de Operações da BioEnergia, Edimar Cardoso, afirma que a empresa tem uma preocupação real em proporcionar geração de renda e qualidade alimentar às comunidades do Vale do Jequitinhonha. “A nossa proposta é integrar atividades de outras culturas de agricultura familiar às atuais operações florestais, através de parcerias com órgãos públicos e entidades representativas das comunidades, no entorno das cidades/comunidades de abrangência da Aperam BioEnergia, para mitigar riscos e promover o desenvolvimento socioeconômico local”, afirma.

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