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Novidades da Aperam

Café com inox

A Aperam South America segue ampliando as oportunidades de uso do aço inoxidável no setor do agronegócio e acaba de chegar ao ramo do café. Uma parceria estabelecida entre a Empresa e a Universidade Federal de Viçosa (UFV), com apoio da Embrapa e da Epamig, além do Instituto do Inox de Timóteo, permitiu o desenvolvimento de protótipos de alguns equipamentos que integram o beneficiamento do produto.

O pesquisador da Aperam, Adolfo Viana, destaca que as oportunidades no setor ficaram evidentes para a Empresa após discussões com especialistas do setor e a visita em uma fazenda de cafeicultura. Na ocasião, verificou-se que a corrosão e o desgaste eram os pontos críticos dos equipamentos utilizados no processo de beneficiamento do café, especialmente das fornalhas e chaminés.

Em conjunto com a UFV, foi feito um levantamento das possibilidades de uso do inox na agricultura.  Neste momento, três equipamentos utilizados na produção de café ganharam versões em aço inoxidável: um lavador, uma fornalha para aquecimento do ar de secagem do grão e uma de pré-limpeza. “Os equipamentos foram construídos pelo Instituto do Inox, em Timóteo. No futuro, a instituição e os parceiros poderão, por meio do convênio, capacitar outras empresas para que fabriquem esses equipamentos e os insiram em seus portfólios”, explica Adolfo.

A próxima etapa prevista são as exposições dos equipamentos para o público especializado, seguidas dos testes em campo, que devem ser feitos ao longo de um ano.

O professor titular da UFV, Juarez de Sousa e Silva, especialista em processos de Produção Agrícola, ressalta que os estudos iniciais já permitem vislumbrar uma vida útil de até 20 anos para os modelos em inox. Uma chaminé em aço carbono costuma durar de duas a três safras, em média. “O contato com materiais corrosivos e com o fogo acaba gerando um grande desgaste ao aço carbono, demandando a substituição das peças e um alto investimento pelos produtores. Com o inox, esperamos gerar ganhos especialmente para os pequenos produtores, que representam 80% dos fabricantes de café no Brasil e muitas vezes não têm acesso às novas tecnologias”, conclui Juarez.

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