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Novidades da Aperam

Raio-X: Aços inoxidáveis 304 e 410

Para a reforma das primeiras unidades das caçambas teleféricas em aço inoxidável da Arcelormittal (clique aqui para saber mais sobre a solução), dois tipos de aços foram considerados e estão sendo testados atualmente em João Monlevade (MG): o aço austenítico 304 (nomenclatura internacional UNS S30400) e o 410 (nomenclatura internacional DIN 1.4003).

O 304 se destaca pela maior presença de níquel e cromo, sendo o aço inoxidável mais conhecido e de mais fácil aquisição no mercado. Sua versatilidade o coloca como um “curinga”, em função de suas excelentes propriedades mecânicas. Outra vantagem se dá pelo fato de ser austenítico, o que possibilita uma particular resistência ao impacto (efeito erosivo), fenômeno que ocorre durante o carregamento com a queda da matéria prima na parte interna das caçambas.

Já o 410 garante o desempenho mínimo esperado entre os inoxidáveis, contendo menores teores de elementos de liga (aproximadamente 11% de cromo), o que assegura ao produto um valor mais competitivo na comparação com os austeníticos. Tecnicamente, é mais resistente ao desgaste abrasivo de baixa severidade, o que ocorre no descarregamento, quando a matéria-prima desliza sobre a superfície das caçambas.

A melhor opção

Quando se trata da resistência à abrasão, agindo simultaneamente à corrosão causada pela umidade do coque armazenado no recipiente, o excelente desempenho é assegurado tanto pelo inox 304 quanto pelo 410, que superam o aço carbono e reduzem drasticamente os danos sofridos pelas caçambas.

Foram os diferentes fenômenos de desgaste sofridos pelas peças (erosão e abrasão), no entanto, que levaram à decisão de fabricar caçambas com os dois tipos de aços.

Esses fenômenos de desgaste ocorrem tanto no momento em que o coque é despejado, quando o impacto do peso da matéria-prima na estrutura da caçamba causa a erosão; quanto durante o esvaziamento do recipiente, quando a abrasão é mais uma vez provocada enquanto o produto escorre pela lateral.

“A observação da existência desses diferentes fenômenos foi o que nos levou a testar os dois tipos de inoxidáveis. Assim, após os primeiros meses de uso, será possível avaliar o desgaste sofrido por cada peça e determinar a opção ideal para a fabricação de novas caçambas, de modo a garantir o aumento da durabilidade e a redução da necessidade de manutenção almejados pelo cliente”, explica o pesquisador da Aperam, Wilian Labiapari.

 

Confira a composição química e a resistência mecânica dos inoxidáveis 304 e 410:

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